pOemas
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Neve.
Frio.
A rua deserta
O rio gelado
A vida que dorme em mim.
Marcos de Castro
“Entre mi amor y yo han de levantarse trescientas noches como trescientas paredes y el mar será un milenio entre nosotros.” Jorge Luis Borges
terça-feira, 28 de setembro de 2010
"Celebro a mim mesmo e canto a mim mesmo: e o que eu assumo, vocês devem assumir, pois cada átomo que a mim pertence também a vocês pertence." Walt Whitman
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
" O meu maior desejo é ficcional. Há realidade que se alastra e morre"
São exatamente.
Eu passo
a
vida.
Um passo atrevo
para viver.
O que não ter
suplico.
O tempo finita exatamente agora
e me engole.
Marcos de Castro
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Expurgo.
Expurgo.
Triste fim.
Depois que se foi é passado.
O adulto passeia a margem
seu redentor,
sua prece,
sua culpa.
A sombra da árvore ao ver o rio passar
enumera.
O peixe negro para ser pescado.
Ovelha.
Ovelha.
Norte.
E a cabeça escalda ao sol,
e o peito estarrece ao suor.
Domingo parece não me conter nunca mais.
Na alegria dominical é virtuosa a tristeza .
Off- white
Off- white
No sonho moro em New York
Passeio pelo Central Park e ouço jazz
Meu inglês é perfeito
Tomo meu café no Abraço.
Sonho acordado em Bonito
O som que me condena a alma é indefinível
Meu português é perfeito
Mas sou mudo.
Me disseram para percorrer o mundo
Mas o pequeno
Encostra os meus pés.
Musgo
Mousse
Le temps qu'il me refuse
est longue.
La vie que je attribuer à une fiction
dure un rêve.
Particules déchaînement obscur en moi
moi ce que là-bas.
"Le temps qu'il me refuse est longue"...
Musgo.
O tempo que me nega é comprido.
A vida que me atribuo como ser ficcional dura um sonho.
Em mim partículas obscuras deflagam o que de mim existe.
Entre sonhos e lucidez, as incertezas. Entre delírio e dever, as tempestades. Ai, para sempre serei teu prisioneiro, neste patíbulo amargo de saudades... José Paulo Paes
Sombra
Só uma imagem
a que apresentou-se inquieta
ronda as matizes deste tempo
e sombreia o horizonte inquietante.
Outrora cantei sortilégios.
Canto agora para que a chuva caia
Insessante.
Nesta ávida água deposito fragmentos.
Para acordar.
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)