segunda-feira, 25 de abril de 2011

Proteu

alento,
Meu tempo finita em uma brisa suave como o orvalho úmido e em alento respira em mim o último. Quisera o ontem se pudesse agora pisa forte a ilusão e como Proteu vivo a metamorfose Inacabado e sem rebanho algum.




Marcos de Castro

sábado, 9 de abril de 2011

Bege





Em mim
vaga a oca concha do mar.
Tão sublime a deriva
eu sou.

Em minha boca existe o inanimado
e um som que não se cansa ao meu encalço.






Marcos de Castro

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Orbital



End.
Tempo meu
Endereça-me os louros
Que Prometeu.
Rio só profundezas
Reflexos margem ondulatória
Para onde eu vou?
Se me entrego agora..
De quem serei?



Marcos de Castro