Extra!
Dentro de mim brota o oco.
Mora o sapo engolidor.
O desespero e a terra de ninguém
são reflexivas.
Pessoas rastejam nesta festa.
Não estou sozinho.
Minha manhã polvilhada a milhas de Paris.
Minha noite se esquiva. Por onde andará?
Hoje nos matinais, via-se fotografadas socialites
e uma mazela de dor perfurada a bala.
Na memória o passado insiste
e o futuro designa fraturas e alucinações.
Marcos de Castro
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