terça-feira, 9 de novembro de 2010

Extra!

Extra!

Dentro de mim brota o oco.
Mora o sapo engolidor.
O desespero e a terra de ninguém
são reflexivas.

Pessoas rastejam nesta festa.
Não estou sozinho.

Minha manhã polvilhada a milhas de Paris.
Minha noite se esquiva. Por onde andará?

Hoje nos matinais, via-se fotografadas socialites
e uma mazela de dor perfurada a bala.
Na memória o passado insiste
e o futuro designa fraturas e alucinações.

Marcos de Castro

Nenhum comentário:

Postar um comentário